terça-feira, 10 de abril de 2012

Não sejam enganados!




À poucos dias fui confrontada com uma imagem como esta no facebook. Não consegui ficar calada e comentei quer na imagem em si, quer em quem a partilhou. Não passou nem um minuto tive um gosto ao comentário e o comentário foi eliminado e o meu acesso à imagem negado.

Não podemos ficar indiferentes. Esta imagem transmite uma mensagem completamente errada e que fica no inconsciente das pessoas, que as leva a se afastarem de Deus e da Igreja.

Atenção: a maior organização caritativa do mundo é a Igreja. Continuamente do Vaticano são enviados recursos humanos (missionários) e recursos financeiros para todo o mundo. O Vaticano tem riqueza? Claro que sim, em obras de arte de valor incalculável e não vendáveis e que ainda é preciso manter.

Quando me perguntam se o demónio existe, eu digo que não estejam à espera de um capeta vermelho, chifrudo e com um tridente nas mãos. Pessoal o demónio está aqui e em todas as ações que transmitam uma mensagem que afaste as pessoas de Deus e da Igreja (o demónio não tem que provar que existe, tem que negar a existência de Deus). Esta negação é muitas vezes de uma forma que parece inofensiva, como esta imagem, mas que fica no inconsciente das pessoas e que as leva a ter um sentimento de repulsa para com a Igreja sem saber de onde este surgiu. Não se deixem enganar!

Já imaginaram como seria o mundo se esta negação a Deus e à Igreja é alargada? O problema da pobreza aumentaria, tal como a escravatura, a violência, a exploração infantil, o racismo… Se Deus não existisse, a morte passaria a ser um fim em si mesmo – nada haveria para além da morte. A vida deixava de ter sentido e todos os valores que a Igreja defende cairiam por terra. Como seria um mundo assim? Miséria, guerras, destruição, submissão, exploração…

É muito fácil atirar o problema da pobreza para o Papa, assim eu, tu e todos deixamos de estar implicados ele. A pobreza que aqui nos é apresentada não acaba com a venda de uma cadeira. A pobreza resulta da riqueza de poucos com a exploração de milhões de pessoas. E cabe a cada um de nós, mas do que dar uma esmola (que nos deixa com a consciência tranquila) ter em atenção o que compramos, a necessidade dessa compra e a origem da sua fabricação. Sabemos que ainda existe trabalho escravo e exploração infantil, cabe a cada um de nós ter em atenção aquilo que adquirimos de forma a não alimentar esta escravidão e esta discrepância entre poucos ricos e muito pobres. Sim, cada um de nós pode fazer a diferença para o bem ou para o mal.

Não sejam indiferentes a este tipo de imagens, cometem e não tenham medo. Aqui existe uma afronta clara à Igreja e à pessoa que a representa. Jesus nos diz “Não tenhais medo!”, tomem a iniciativa, não permitam que difamem a Igreja, não permitam que difamam a “Nossa Casa” e cada um de nós, pois a Igreja somos todos nós!

O hino da última JMJ era “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na Fé” (São Paulo) – vamos pô-lo em prática. Um católico atualmente precisa de estar convicto da sua Fé, alimentá-la com oração, sacramentos e muita formação e pôr em prática na sua vida quotidiana, em tudo que faz. Não se deixem enganar! Fala-se agora de “Nova Evangelização”, pois bem, a nova evangelização passa por aqui. Por dar a cara, defender e atuar.

 
Encontrei comentários neste blogs que completa o que estou a tentar transmitir:






Sónia Graça



Sem comentários:

Enviar um comentário